A maioria das edificações data da primeira metade do século XX, com modelos copiados da França, Alemanha, Suiça e Bélgica. Grande parte dos chalés está concentrada na orla das praias do Chapéu Virado, Farol e Murubira. Muitos dos antigos casarões, quando não abandonados, encontram-se em ruínas. Algumas dessas estruturas preservam azulejos portugueses, escondidas entre o mato e o lixo que toma conta do interior desses prédios. Alguns estão sendo destruídos e seus objetos de grande valor cultural, estão sendo roubados e danificados. Para recuperá-los, os proprietários devem possuir autorização do Departamento de Patrimônio Histórico e por isso estão sendo vendidos para especulação imobiliária que, em muitos casos, promovem a destruição ou alteram suas características patrimoniais arquitetônicas, sem a devida apresentação de projeto. Acompanhar essa destruição é algo criminoso, pois cada casarão possui uma história e por isso, além de tombados, deveriam ser revitalizados, criando-se, pelos menos um espaço público para reunir o que ainda resta da história da Ilha